sexta-feira, outubro 12, 2007


Vejo pombos no asfalto
eles sabem voar alto
mas insistem em catar as migalhas do chão...
Somente o que corre riscos é livre.


Zeca Baleiro e Sêneca

De forma dolorosa tenho aprendido que esperar nem sempre vale a pena. Eu esperei e o que recebi pela espera?

A vida é tão fugaz e criamos tantas grades de proteção que na verdade não nos protege de nada mas impede-nos de viver a vida.

Magoar e ser magoado é inevitável quando se está a viver. Somente os mortos não sofrem as afrontas, somente os que adormecem não vêem, não sentem o desprezo. E se a vida é assim, porque esperamos? Pelo que esperamos se o convite que ela nos faz é para sairmos de nossa caverna e ir de encontro a luz?

É assim que eu me sinto...

Quando eu me perco é quando eu te encontro
Quando eu me solto seus olhos me vêem
Quando eu me iludo é quando eu te esqueço
Quando eu te tenho eu me sinto tão bem

Você me fez sentir de novo o que eu
Já não me importava mais
Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem

Quando eu te invado de silêncio
Você conforta a minha dor com atenção
E quando eu durmo no seu colo
Você me faz sentir de novo
O que eu já não sentia mais

Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem

Não tenha medo
Não tenha medo desse amor
Não faz sentido
Não faz sentido não mudarEsse amor

Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem

De Tico Sta Cruz interpretada por Detonautas Você me faz tão bem

quarta-feira, outubro 10, 2007

Revelar...REVELE-SE



Para onde estamos indo?
Entramos. O jogo começou.
As cartas postas na mesa. O lance.

Olho em seus olhos e eles revelam a escuridão.
De quem se esconde? De mim?
Oh não! Não faça isso, temos pouco tempo...

O tempo. Ouça o tempo. Ele silencia nossa voz.
Sinta o tempo. Feche os olhos. Segure minhas mãos
E eu o levarei a terras distantes onde tudo é possível
Onde o amor é possível
Apenas deixe-se. Deixe-se.

Patrícia Prado