
Sou marcada.
Sou marcada pelo tempo,
Sou marcada pelo vento...
Sou marcada.
E, as marcas que trago no peito,
Fazem da memória
Um eterno suplício
Onde as imagens nunca desfazem;
Onde os fantasmas sempre surgem
Há banquetear junto á solidão.
Estigmas eternos são as marcas que tenho.
Feridas abertas por almas desalmadas
Que como algozes não perdoam sua vítima.
Atrozes destroem todos os sonhos,
Velozes roubam a ilusão.
As marcas que trago,
Fazem de mim o que sou:
Ser errante, ser itinerante,
Ser marcado, ser roubado
Ser que não é.
Patrícia Prado
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