Em um beco sem saída me encontro.
A noite é escura. O frio gela minh'alma.
Nem um som é ouvido nessa noite sem lua.
Nem uma voz, nem um sussurro, nenhuma direção.
Corro.
Um grito ecoa no silêncio. É a dor do não saber, do não viver.
Mas eu corro, eu corro...
Para onde esse caminho me levará? Onde terminará essa estrada que parece não ter fim?
Labirintos se abrem a minha frente
E como Teseu desenrolo a linha que pode me levar de novo a saída
Onde chegarei? Só o tempo dirá...
Mas eu corro, eu corro, eu corro...
E salto: no escuro.
Patrícia Prado
quarta-feira, maio 02, 2007
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