A nudez se manifesta no rosto do outro.
Teu olhar, oceano de possibilidades, leva-me as profundezas do real e do imaginário;
Teus lábios, labirinto onde se esconde segredos desejados, é a mais perfeita personificação da fragilidade e do poder;
Em linhas que surgem a cada novo amanhecer, surge também, uma nova parte de uma história lida por muitos sentida por poucos...
Assim como a brisa toca suavemente uma flor, o tempo o toca e deixa um colorido prata a anunciar outros tantos que chegarão para uma outra festa, uma outra comemoração.
O rosto do outro denuncia a verdade. O tempo. A vida.
É no rosto do outro que vejo a temporalidade. E em teu rosto que eu me vejo...
Patrícia Prado
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