Flores, cheiro de morte.
A sinto, a percebo, a desejo.
A mortalha posta sobre a cama;
Entre a penumbra da alma
Se prepara o coração para recebe-la.
A morte. A senhora dos fins.
Eu a quero, eu a desejo, eu preciso...
Preciso morrer para tudo aquilo que me aprisiona.
Preciso matar todo sentimento que rouba a paz.
Preciso da morte. Da ação da morte. Preciso.
E eu a espero. Lívido, sereno.
Como alguém que está prestes a realizar os sonhos eu a espero.
Eu a espero, espero...
Patrícia Prado
quinta-feira, agosto 03, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário