A carne dilacerada
Grita pelo sangue perdido
No eterno combate
A dor.
Envolto nas mortalhas
Que a saudade teceu
Meu coração geme
A dor.
Dor pelo que foi.
Dor pelo que não foi.
Dor. Eterna dor.
E, em busca de explicações plausíveis
A razão faz seu discurso
A dor. Eterna dor.
Patrícia Prado
quinta-feira, agosto 03, 2006
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