Segundo os estudos da biologia o cérebro é uma grande rede onde as conexões são feitas entre os neurônios.
Para os defensores da teoria conexionista o senso da realidade depende dos objetos da cultura. São eles que fazem a conexão entre o mundo real e o virtual ou não real.
Nada existiria sem os objetos. Algo somente tem significado quando é apresentado e nomeado. A linguagem é outra ferramenta de conexão.
Em Matrix Revolution, Neo encontra-se preso entre o mundo real e o virtual, entre a realidade e a Matrix. Sua mente não consegue compreender essa dualidade e para libertar-se precisa da ajuda de outros.
Ninguém enxerga além de uma escolha que não entende diz o oráculo. As escolhas dos objetos é que nos direciona e nos conecta aquilo que queremos.
As ofertas são inúmeras mas somente o que é significativo passa a ser real e as vezes é preciso a escuridão para ver o que seja real.
Em um momento do filme Neo fica cego. Seus olhos são feridos e ele perde a visão. Com a ajuda de Trinity Neo é guiado até as cidades das máquinas a fim de cumprir seu destino, o propósito para o qual fora escolhido.
Nesse momento as imagens da realidade surgem a sua frente. Com os olhos feridos ele vê o real.
Temos muitas vezes a falsa ilusão de que o que enxergamos é a realidade e a cultura tem um papel preponderante nessa percepção. Acostumados com essa visão da realidade não se cogita a possibilidade de uma nova perspectiva.
Treinados nossos neurônios se conectam a imagens pré-estabelecidas. Nada é inato tudo é forjado, preparado para a construção de mais uma mente igual a tantas outras. Mas um fio de esperança: não somos de todo programados, não somos máquinas (por mais que os conexionistas digam que sim), somos antes de tudo seres pensantes e essa característica leva-nos ao questionamento de certos habitus, de certos ethos, de certos normas morais.
Para os defensores da teoria conexionista o senso da realidade depende dos objetos da cultura. São eles que fazem a conexão entre o mundo real e o virtual ou não real.
Nada existiria sem os objetos. Algo somente tem significado quando é apresentado e nomeado. A linguagem é outra ferramenta de conexão.
Em Matrix Revolution, Neo encontra-se preso entre o mundo real e o virtual, entre a realidade e a Matrix. Sua mente não consegue compreender essa dualidade e para libertar-se precisa da ajuda de outros.
Ninguém enxerga além de uma escolha que não entende diz o oráculo. As escolhas dos objetos é que nos direciona e nos conecta aquilo que queremos.
As ofertas são inúmeras mas somente o que é significativo passa a ser real e as vezes é preciso a escuridão para ver o que seja real.
Em um momento do filme Neo fica cego. Seus olhos são feridos e ele perde a visão. Com a ajuda de Trinity Neo é guiado até as cidades das máquinas a fim de cumprir seu destino, o propósito para o qual fora escolhido.
Nesse momento as imagens da realidade surgem a sua frente. Com os olhos feridos ele vê o real.
Temos muitas vezes a falsa ilusão de que o que enxergamos é a realidade e a cultura tem um papel preponderante nessa percepção. Acostumados com essa visão da realidade não se cogita a possibilidade de uma nova perspectiva.
Treinados nossos neurônios se conectam a imagens pré-estabelecidas. Nada é inato tudo é forjado, preparado para a construção de mais uma mente igual a tantas outras. Mas um fio de esperança: não somos de todo programados, não somos máquinas (por mais que os conexionistas digam que sim), somos antes de tudo seres pensantes e essa característica leva-nos ao questionamento de certos habitus, de certos ethos, de certos normas morais.
Patrícia Prado
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