Segunda-feira, 27 de agosto de 2007. Uma data a mais no calendário que teimosamente eu risco religiosamente todos os dias. Conto os dias mas de uma maneira diferente: não espero nada ao fim deles, conto-os por contar.
O tempo que se foi é apenas um marco, não quero que seja uma marca, não posso permitir. Vazio... Vazio... Vazio...
Converso com amigos. Eles sofrem. Sofrem por amor, sofrem pelo não amor, sofrem... Sua dor se junta a centenas, milhares por que não dizer bilhões de pessoas nesse imenso território chamado planeta Terra que sofre pelo sentimento mais banalizado: o amor. Lennon, já nos havia alertado que tudo que o mundo precisava era de amor; e eu e você, não precisamos também disso?
Olho para os seres. Corpos ocos, mentes vazias, zumbis... e eu a fazer parte dessa grande massa de homens e mulheres que não tem mais tempo para ouvir, para me ouvir... eu também não tenho tempo para ouvir, eu não quero ouvir...
Silêncio... dentro desse coração silêncio. Silêncio que é quebrado pela fúria da razão que teima em tirar-me do calabouço ao qual deixe-me ser levada. Quero mas não consigo, não sei sair...
A loucura veste-se de sanidade e aparenta a normalidade. Hipocrisia. Somos todos hipócritas. Ninguém vê? Ninguém percebe? Ninguém me percebe? Estou farta, estou cansada, estou faminta, estou morrendo. Eu morri. Para os sonhos, para o tempo.... e o que restou desta luta trágica? Nada, absolutamente nada. Nem pó, nem cinzas. Não restou nada...
O tempo que se foi é apenas um marco, não quero que seja uma marca, não posso permitir. Vazio... Vazio... Vazio...
Converso com amigos. Eles sofrem. Sofrem por amor, sofrem pelo não amor, sofrem... Sua dor se junta a centenas, milhares por que não dizer bilhões de pessoas nesse imenso território chamado planeta Terra que sofre pelo sentimento mais banalizado: o amor. Lennon, já nos havia alertado que tudo que o mundo precisava era de amor; e eu e você, não precisamos também disso?
Olho para os seres. Corpos ocos, mentes vazias, zumbis... e eu a fazer parte dessa grande massa de homens e mulheres que não tem mais tempo para ouvir, para me ouvir... eu também não tenho tempo para ouvir, eu não quero ouvir...
Silêncio... dentro desse coração silêncio. Silêncio que é quebrado pela fúria da razão que teima em tirar-me do calabouço ao qual deixe-me ser levada. Quero mas não consigo, não sei sair...
A loucura veste-se de sanidade e aparenta a normalidade. Hipocrisia. Somos todos hipócritas. Ninguém vê? Ninguém percebe? Ninguém me percebe? Estou farta, estou cansada, estou faminta, estou morrendo. Eu morri. Para os sonhos, para o tempo.... e o que restou desta luta trágica? Nada, absolutamente nada. Nem pó, nem cinzas. Não restou nada...