quarta-feira, novembro 07, 2012

Divagações


Será que um dia o ser humano compreenderá a dinâmica existencial da vida?

Seres formados por partículas, água, sangue, carne, vida. E uma vida tão ínfima, tão pequena, tão ligeira...

E esse mesmo ser humano finito parece viver como infinito, pois suas escolhas são pontuadas em um futuro que ele pensa ser capaz de dominar. Pobres mortais nós seres humanos!

Somos nada diante do Universo que parece a cada dia se desencantar diante de nós.

Dominamos a máquina, mas não aprendemos a tocar o coração. Temos a técnica que nos aperfeiçoa e nos prepara para a sobrevivência nesse tempo mas, não dominamos a arte de amar sem medo, sem resistência.

E qual o futuro dessa geração de homens e mulheres perdidos em seus espaços cada vez mais seu cada vez menos nosso? Que esperar de seres como nós que se esconde atrás de ideologias e idéias retrogradas e fálidas?

Somos pó e cinza. Somos gente tentando ser gente. Somos criaturas a espera de um criador que nós ensine como ser Ser. Mas essa resposta não virá.

Esse ensino não haverá porque a resposta já está em mim, já está em você, já está em nós e se não a encontramos é porque os muros que fizemos ainda são altos demais para que o eco de nossa alma chegue do outro lado, do lado onde pode surgir vida; do lado onde pode haver paz.


Patrícia Prado

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