O que nos fazer ser humanos? O que nos distingue das máquinas? Liberdade? Emoção? Vida?
Em um mundo globalizado onde as fronteiras se rompem e a tecnologia dita as regras do jogo que mobiliza a humanidade as palavras que caracterizam o humano perdem o seu significado primeiro.
Blade Runner é um filme que nos faz perceber isso. Manipulação de sentimentos utilizando-se das lembranças é uma forma de manter cativos as mentes e sentimentos.
Matar para não ser morto, a lei da selva retorna novamente em meio a sociedade altamente tecnológica e por que não dizer moderna. Estranho pensarmos que o homem em sua ânsia pela superação de si mesmo tem regredido. Somos mais primitivos que nossos antepassados.
As relações humanas são pautadas na utilidade que cada ser tem. Se me és útil tem um valor caso contrário deves ser descartado. Assim foram com os replicantes: uma vez cientes de que poderiam ser mais que mão-de-obra escrava e na busca de sua liberdade rebelam-se e tal ato levam seus “genitores” a desejarem sua eliminação. Mas e a liberdade? E a escolha onde ficam?
Liberdade, igualdade, fraternidade são utopias. Somos resultado do desejo de um sistema especifico que alicerçado em pressupostos morais dita as normas. O consciente é prisioneiro de um habitus ensinado, preparado antes de existirmos .
Em um mundo globalizado onde as fronteiras se rompem e a tecnologia dita as regras do jogo que mobiliza a humanidade as palavras que caracterizam o humano perdem o seu significado primeiro.
Blade Runner é um filme que nos faz perceber isso. Manipulação de sentimentos utilizando-se das lembranças é uma forma de manter cativos as mentes e sentimentos.
Matar para não ser morto, a lei da selva retorna novamente em meio a sociedade altamente tecnológica e por que não dizer moderna. Estranho pensarmos que o homem em sua ânsia pela superação de si mesmo tem regredido. Somos mais primitivos que nossos antepassados.
As relações humanas são pautadas na utilidade que cada ser tem. Se me és útil tem um valor caso contrário deves ser descartado. Assim foram com os replicantes: uma vez cientes de que poderiam ser mais que mão-de-obra escrava e na busca de sua liberdade rebelam-se e tal ato levam seus “genitores” a desejarem sua eliminação. Mas e a liberdade? E a escolha onde ficam?
Liberdade, igualdade, fraternidade são utopias. Somos resultado do desejo de um sistema especifico que alicerçado em pressupostos morais dita as normas. O consciente é prisioneiro de um habitus ensinado, preparado antes de existirmos .
Patrícia Prado
Mesmo habituados a determinados comportamentos o ser humano possui dentro de si questionamentos e esses questionamentos estão ligados intimamente a sua existência. Encontrar o criador a fim de alcançar respostas que a inteligência não consegue dar é a busca de todo homem-máquina.
E nesse afã cria e recriam deuses, seres sagrados que conforme o imaginário de cada um dará respostas plausíveis aos seus anseios humanos.
Isso leva-nos a crer, segundo dizem os estruturalistas, que mesmo distintas as culturas fornecem padrões parecidos em seus fundamentos.
Assim, podemos inferir que os homens possuem um ethos similar, mas habitus que se distinguem devido a particularidade de cada cultura.
Blade Runner nos fornece essas imagens; no encontro dos homens com as máquinas um embate: quem é mais humano? O replicante que consegue perdoar e salvar seu perseguidor ou o homem que mata a pedido de alguém?
Uma análise pertinente que nos remete a uma verdade: estamos caminhando a passos largos para o fim. Não o fim registrado nos escritos sagrados, mas um fim como ser. Somos homens-máquinas e nem temos percebido isso.
Nossa ética é fria, nossas ações mais ainda. Um corpo em meio à multidão que não se destaca porque é igual a tantos outros ali. Sem vontade própria, sem pensamentos seduzidos pela beleza fugaz das coisas (e pessoas têm se tornado coisas!)
Enfim, Blade Runner traz-nos essa reflexão e nos faz pensar qual a diferença entre uma máquina e o homem moderno? O homem ainda é um ser ou se perdeu na evolução? A ciência como detentora de um poder criador pode ser a arma de destruição da raça humana?
Mesmo habituados a determinados comportamentos o ser humano possui dentro de si questionamentos e esses questionamentos estão ligados intimamente a sua existência. Encontrar o criador a fim de alcançar respostas que a inteligência não consegue dar é a busca de todo homem-máquina.
E nesse afã cria e recriam deuses, seres sagrados que conforme o imaginário de cada um dará respostas plausíveis aos seus anseios humanos.
Isso leva-nos a crer, segundo dizem os estruturalistas, que mesmo distintas as culturas fornecem padrões parecidos em seus fundamentos.
Assim, podemos inferir que os homens possuem um ethos similar, mas habitus que se distinguem devido a particularidade de cada cultura.
Blade Runner nos fornece essas imagens; no encontro dos homens com as máquinas um embate: quem é mais humano? O replicante que consegue perdoar e salvar seu perseguidor ou o homem que mata a pedido de alguém?
Uma análise pertinente que nos remete a uma verdade: estamos caminhando a passos largos para o fim. Não o fim registrado nos escritos sagrados, mas um fim como ser. Somos homens-máquinas e nem temos percebido isso.
Nossa ética é fria, nossas ações mais ainda. Um corpo em meio à multidão que não se destaca porque é igual a tantos outros ali. Sem vontade própria, sem pensamentos seduzidos pela beleza fugaz das coisas (e pessoas têm se tornado coisas!)
Enfim, Blade Runner traz-nos essa reflexão e nos faz pensar qual a diferença entre uma máquina e o homem moderno? O homem ainda é um ser ou se perdeu na evolução? A ciência como detentora de um poder criador pode ser a arma de destruição da raça humana?
Questões, questões, questões. Eternas questões.
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