O que dizer de A paixão de Cristo? Que crítica um cristão convicto poderia fazer a das mais belas obras que o cinema produziu sobre a vida e morte de Cristo?
Muitas foram as análises sobre essa obra. Hipócritas, as pessoas não se conformavam com a “brutalidade” das cenas, com os açoites, com os castigos descritos. Coitado do Cristo! Exagerado demais o filme. Aproveitaram-se da história para ganhar dinheiro...
Quando ouço tais argumentos fico a pensar: porque será que nos comovemos com a morte de Cristo mas não nos comovemos com milhares de pessoas que são mortas nas grandes cidades, nos morros, nos campos, no mundo? Porque o Cristo não pode ser retratado como um homem sofredor? Porque a visão do Cristo homem deve ser sempre menosprezada, ou melhor camuflada?
Jesus foi 100% homem e ao mesmo tempo 100% Deus. Tal afirmativa é complexa e difícil de entendimento, algo que ainda a doutrina sobre a Trindade tenta explicar. Todo o sentimento inerente a um homem, Jesus sentiu, todas as tentações que um homem é exposto creio que ele passou, mas suportou-as porque havia um propósito especifico em sua vida na terra.
Quando o verbo se tabernaculou, tornou-se carne abriu mão de sua deidade para viver entre os pecadores. Um corpo fantasmático estava a se formar. Inserido em uma cultura altamente seletiva, Jesus conseguiu libertar-se desse julgo imposto pela sociedade de sua época e a tona seu ipseidico revelou toda a verdade que o trouxera a vida entre os homens.
Mas a libertação do fantasmático tem um preço e esse pode ser a própria vida. Incompreendido seu castigo foi a cruz.
Assim como Cristo muitos homens que de alguma forma tentaram libertar-se das algemas de uma cultura dominadora e cruel foram massacrados eliminados por ela. Ser participante de uma comunidade é estar em acordo com seus preceitos uma vez que isso não ocorre deve-se tirar de cena aqueles que lutam contra a ordem estabelecida.
Muitas foram as análises sobre essa obra. Hipócritas, as pessoas não se conformavam com a “brutalidade” das cenas, com os açoites, com os castigos descritos. Coitado do Cristo! Exagerado demais o filme. Aproveitaram-se da história para ganhar dinheiro...
Quando ouço tais argumentos fico a pensar: porque será que nos comovemos com a morte de Cristo mas não nos comovemos com milhares de pessoas que são mortas nas grandes cidades, nos morros, nos campos, no mundo? Porque o Cristo não pode ser retratado como um homem sofredor? Porque a visão do Cristo homem deve ser sempre menosprezada, ou melhor camuflada?
Jesus foi 100% homem e ao mesmo tempo 100% Deus. Tal afirmativa é complexa e difícil de entendimento, algo que ainda a doutrina sobre a Trindade tenta explicar. Todo o sentimento inerente a um homem, Jesus sentiu, todas as tentações que um homem é exposto creio que ele passou, mas suportou-as porque havia um propósito especifico em sua vida na terra.
Quando o verbo se tabernaculou, tornou-se carne abriu mão de sua deidade para viver entre os pecadores. Um corpo fantasmático estava a se formar. Inserido em uma cultura altamente seletiva, Jesus conseguiu libertar-se desse julgo imposto pela sociedade de sua época e a tona seu ipseidico revelou toda a verdade que o trouxera a vida entre os homens.
Mas a libertação do fantasmático tem um preço e esse pode ser a própria vida. Incompreendido seu castigo foi a cruz.
Assim como Cristo muitos homens que de alguma forma tentaram libertar-se das algemas de uma cultura dominadora e cruel foram massacrados eliminados por ela. Ser participante de uma comunidade é estar em acordo com seus preceitos uma vez que isso não ocorre deve-se tirar de cena aqueles que lutam contra a ordem estabelecida.
Uma história conhecida por muitos, mas que sempre deve ser lembrada, A paixão de Cristo é um filme que mexe com as emoções e faz-nos repensar nossa trajetória, nossas escolhas, nossa vida.
Patrícia Prado
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