quinta-feira, agosto 03, 2006

Ode a dor

A carne dilacerada
Grita pelo sangue perdido
No eterno combate
A dor.

Envolto nas mortalhas
Que a saudade teceu
Meu coração geme
A dor.

Dor pelo que foi.
Dor pelo que não foi.
Dor. Eterna dor.

E, em busca de explicações plausíveis
A razão faz seu discurso
A dor. Eterna dor.

Patrícia Prado

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